Uma das franquias de maior sucesso entre os games, a série Grand Theft Auto já vendeu 125 milhões de cópias, diz Strauss Zelnick, CEO da Take-Two Interactive, empresa da qual faz parte a produtora Rockstar. Os últimos números apontados pela companhia apontavam para 114 milhões de cópias, em setembro e 2011.

De acordo com o site Game Spot, Zelnick acredita que o sucesso do game se dê em função da franquia de longa duração, assim como acontece com os filmes do espião James Bond.

O CEO, que participou de uma entrevista coletiva, foi questionado sobre o sucesso da série Call of Duty, da Activision, que lança jogos anualmente. Ele respondeu que a tarefa de lançar um produto de qualidade anualmente é um risco que a Take Two não quer correr.

Para comprovar isso, ele afirmou que o lançamento de Black Ops 2 não foi tão bem quanto seu antecessor, Modern Warfare 3. "É nossa visão de que se você quer que sua propriedade intelectual seja permanente, você corre o risco de que os consumidores deixem de se apaixonar pela franquia. Obviamente a visão deles (Activision) é diferente da nossa", explicou citando o desaceleramento entre Modern Warfare 3 e Black Ops 2.

"Esse nunca foi o caso. Nossos jogos sempre vão melhor que os antecessores. É difícil manter sua proprieda intelectual se você fizer coisas anuais, exceto com esportes", concluiu.

 

A quinta saga de GTA será lançada no segundo trimeste de 2012.

Yves Guillemot, chefe da Ubisoft, disse em entrevista ao site Polygon que a geração mais longa de consoles pode estar prejudicando o desenvolvimento dos games. "Precisamos de novas plataformas e consoles. No final destes ciclos o mercado cai", explicou.

 

De acordo com o executivo, essa pausa no desenvolvimento de consoles é boa para quem os produz, como Microsoft, Nintendo e Sony, mas isso estaria prejudicando as empresas de software, como a própria Ubisoft.

 

"Acho que esta transição está muito longa. Você sabe, na indústria, nós mudamos de máquinas a cada cinco anos. Este é o sétimo ano do Xbox 360", concluiu.

 

"Estas são as melhores épocas para nossos criadores tomarem mais riscos e fazer coisas diferentes. Quando os consoles ficam no mercado por muito tempo, você não quer se arriscar. Todos que estão se inovando querem coisas novas", finalizou.

A produtora Harmonix anunciou, nesta quarta-feira (21), que o game Rock Bandterá incluídas duas novas canções em seu repertório: os hits Call Me Maybe, da cantora canadense Carly Rae Jepsen, e Sex and Candy, da banda norte-americana Marcy Playground. A novidade foi anunciada no site oficial do game.

Disponíveis para Xbox 360, Playstation 3 e Wii, as faixas poderão ser adquiridas na Europa já na próxima quarta-feira (28), cada uma por Us$ 2. A empresa anunciou também que o game periférico Rock Band Blitz ganhará um desconto de 50% em relação ao seu preço original e, a partir de segunda (26), será vendido a 600 pontos da Microsoft - ou, em dólares, a US$ 7,50.

A Nintendo apresentou em seu site o Netfront (NX v2.1), para Wii U. Trata-se do navegador de internet que acompanhará o Wii U e terá suporte a tecnologias importantes como HTML 5, porém pecará em outras áreas como a falta de multi-toque.

O navegador permitirá que o usuário navegue tanto na TV quanto na tela do GamePad, no entanto ele não será multi-toque. Isso significa que apenas um toque será reconhecido de cada vez e que não será possível, por exemplo, dar zoom ou mover a tela com dois dedos.

Michael "Shagg" Washington, um dos vocalistas de apoio do grupo de rap Cypress Hill, perdeu o processo de US$ 250 milhões que abriu contra a Rockstar, criadora de GTA, há dois anos. Ele alegava que sua aparência e histórias de vida foram usadas como base para o protagonista de Grand Theft Auto: San Andreas, Carl "CJ" Johnson.

O músico pedia o valor indenizatório porque em 2003 a produtora o entrevistou para saber mais sobre sua "vida nas ruas". Ele diz que os detalhes dados foi essencial para a criação do personagem.

Apesar de seu nome ser citado como modelo nos créditos de San Andreas, a corte da Califórnia, nos Estados Unidos, disse, que a aparência do personagem é tão genérica que seria necessário incluir o nome de mais centenas de outros homens negros.

De acordo com o juiz do caso, Shagg teria que apresentar evidências substanciais, como cópias de tatuagens e marcas de nascimento.